A fé cristã no contexto da religiosidade do 1º século

A fé cristã no contexto da religiosidade do 1º século

Felipe Lopes é Bacharel em Teologia e Lincenciado em HIstoria, ambos pelo UNASP-EC. Atualmente é professor de História no Colégio Adventista de Diadema. Sua área de interesse é Novo Testamento, com ênfase na Teologia Paulina.


A fé cristã no contexto da religiosidade do 1º século

Felipe Lopes 1

Recentemente, vi em uma publicação numa rede social um dado interessante: existem mais de 70 mil artigos que relacionam espiritualidade e saúde no site da PubMed 2. Esse dado revela que, ao contrário do que se pensava no século XVIII e XIX, a religião (ou formas de espiritualidade, se você preferir) não sucumbiu ao “progresso”, mas se fortaleceu com as inúmeras crises do século XX. Mais de mil anos atrás, em um mundo igualmente repleto de fervor espiritual e manifestações religiosas, tinha origem um pequeno movimento de raízes judaicas, embora tendo encontrado sérias barreiras com muitos judeus daqueles dias. Era um movimento igualmente multiétnico, mas que encontrou dificuldades entre as diversas nações pelas quais se espalhou, tendo mesmo sofrido resistência e perseguição do império romano. O objetivo do presente estudo é analisar o mundo dentro do qual o cristianismo 3 nasceu e como isso impactou a vida dos seus primeiros conversos.

Um mundo repleto de deuses

“O mundo está cheio de deuses”, disse Tales de Mileto. Sua afirmação é a constatação daquilo que acontecia no mundo da Antiga Grécia, realidade apenas reforçada e mesmo intensificada com a expansão do domínio romano. Uma pequena cidade (Val di Non) localizada no norte da Itália, aos pés dos Alpes, contém inscrições dedicadas a Jupiter, Minerva, Apolo, Saturno, Mercúrio, Marte, Vênus, Diana, Luna, Hercules, Mitra e Isis – sem faltar espaço para a divindade local, Ducavavius. Além disso, no período romano, como um “direito por nascimento”, cada cidadão tinha suas próprias divindades, as quais podiam pertencer à descendência familiar, à cidade, ao seu povo, à nação, do modo que os deveres religiosos de uma pessoa eram moldados, em sua grande parte, por quem ela era e onde havia nascido e vivido. Sócrates, antes de morrer, pediu para que Críton não se esquecesse de pagar uma dívida (oferta de um galo) para com Asclépio, deus da cura para os gregos. Independentemente do que ele quis dizer com isso, esse fato – e o que foi dito acima – revela uma prática cotidiana daqueles dias em que, num mundo cheio de deuses, da vida à morte, tudo era entendido no contexto de bençãos ou maldições divinas.

E se o mundo está cheio dos deuses, as pessoas também estavam ávidas para tê-los consigo. Era prática comum – e mesmo desejável – conectar divindades específicas de lugares diferentes que possuíssem características semelhantes, cuja diferença era, em algumas ocasiões, apenas o nome (Zeus/Júpiter, por exemplo). Para somar na lista, havia os Lares, que poderiam ser os domestici, espíritos familiares que foram elevados a um tipo especial de existência espiritual por causa de sua bondade/importância, e que protegiam os membros da família, ao mesmo tempo que eram adorados num pequeno altar (lararium) situado no interior da casa romana. Juntavam-se a eles os Lares protetores de pontes e encruzilhadas e os Lares Augusti, guardiões do estado romano. Embora fossem menos poderosos, também faziam parte do dia a dia da vida das pessoas. Não havia nada de assustador ou inconveniente em invocar esta ou aquela divindade, a depender da ocasião, e também não havia o temor de qualquer uma das divindades se aborrecer ou ficar ofendida com esse câmbio.

Mas, se o mundo está cheio de deuses, as cidades também estão, pois nada seriam sem eles. Mesmo Roma foi personificada em uma divindade (Dea Roma) que recebia culto. Deixar de adorar ou desrespeitar (via rituais realizados do jeito errado ou via desobediência) os deuses era condenar a cidade à maldição e à punição. Assim, para o bem-estar das cidades, templos eram construídos para servirem de morada aos deuses e oficiais (civis) locais presidiam os principais eventos religiosos de adoração aos deuses. Generais costumavam levar arúspices para sacrificarem animais e, através de uma análise das suas entranhas, discernir o melhor momento para a guerra. A cidade possuía também datas festivas, com procissões aos templos, as quais eram uma oportunidade para se usar roupas especiais, dançar e ouvir boa música com cantores e poetas. Sempre e, irredutivelmente, finalizando com um banquete, uma grande festa na qual se acreditava que os próprios deuses participavam. Tudo, é claro, era “entendido explicitamente como tendo a ver com a saúde e o bem-estar da polis, a cidade local” 4.

Porém, conectando tudo e todos, estava o culto ao imperador. César não era apenas o líder político máximo do império, mas também o Pontifex Maximus, o mais alto cargo religioso que alguém poderia ter. Sacrifícios eram oferecidos a ele, igualmente como incenso e alimentos. Por trás e infundido nessas atividades estava um conjunto de convicções acerca de Roma e do papel que, graças aos deuses, ela podia e precisava exercer. A pax romana só era possível graças ao imperador, o protetor, pai e figura soberana do império. Em suas mais variadas formas, o culto imperial era uma forma dos devotos buscarem identificarem-se a si mesmos em relação ao poder de Roma e de seus imperadores.

Você já deve ter percebido que, para os que viveram nos dias do NT, religião não era um departamento, algo que faço algumas horas em alguns dias da semana, ou o que deixo de lado quando vou votar ou aconselhar alguém numa clínica. Religião naquele mundo “era seu coração pulsante, com cada parte do corpo político relacionada a esse coração por vasos sanguíneos ativos e latejantes. Se o mundo estava cheio de deuses, o mundo também estava cheio de religião, cheio de culto” 5. Num mundo que está cheio de deuses, se raio atingiu o lado esquerdo ou direito da rua, se você ofereceu ou não sacrifício a Poseidon antes de embarcar, a carne que você comeu, a posição dos planetas no dia que você nasceu, o festival e a procissão na manhã seguinte, o atraso ou antecipação e mesmo o imprevisto na viagem, só pode ter sido ação deles.

Um único Deus, um único Senhor

À luz daquilo que vimos acima acerca de como a religião era pensada e vivida nos tempos do NT, podemos começar a refletir se, de fato, o cristianismo era ou não subversivo e, em caso positivo, no que consistia tal subversão. Como foi possível observar, a religião era, basicamente, a matriz dentro da qual toda a vida era nutrida. Desde os eventos mais ordinários do cotidiano da mais simples classe social até à subida de um novo imperador ao trono, tudo isso era concebido à luz de um mundo que está cheio de deuses. Quer fosse no aspecto privado da família ou no cumprimento de deveres público-civis, sempre havia a oportunidade de honrar e adorar algum deus. Mais que oportunidade, na verdade: um dever.

Sendo que as cidades possuíam suas divindades patronais, o bom funcionamento do culto e esses deuses(as) era tido como vital para o bem-estar social. Negar a adoração a alguma divindade (o que, normalmente, significava não fazer um sacrifício) era, no mais puro sentido, negar a realidade daquele deus(a). Consequentemente, tal ato seria visto como uma justificativa para a ira dos deuses sobre a família, cidade ou mesmo todo o império. Tal pessoa seria vista como “ímpia”, pois “piedade” era entendida como o mostrar a devida reverência para com todo e qualquer deus. Essa impiedade se mostraria no negar o sacrifício, mas também no simples ato de recusar participação em algum rito associado à divindade daquele local: era comum as pessoas, mesmo quando estrangeiras, serem convidadas para participarem de tais festas, as quais, como dito anteriormente, sempre envolviam o alimentar-se da carne oferecida em sacrifício a uma divindade.

Isso era verdade também com relação ao culto imperial. O culto ao imperador era uma forma de associar a autoidentidade com a identidade e imagem de Roma e dos seus imperadores. Não que isso fosse uma atitude puramente política (embora isso também estivesse envolvido, pois poderia alavancar a carreira ou status social da pessoa), mas havia também um sentimento genuinamente religioso, pelo menos por parte de alguns. Isso se deve ao fato da narrativa construída por Roma acerca de si mesma.

Os deuses haviam escolhido Roma para reinar sobre o mundo inteiro, o que ficava claro pelo seu vasto domínio e vitória nas batalhas. Augusto, que recebeu o título de Soter (Salvador, em grego), trouxe e seus sucessores garantiram verdadeiras “paz e segurança” para os habitantes do império. Uma inscrição de 9 a. C., em Priene, próxima a Efésio, afirma sobre Augusto: “[d]esde que César, através do seu aparecimento [epiphanein] excedeu as esperanças de todas as boas-novas [euangelia], ultrapassando não apenas os benfeitores que vieram antes dele, mas também não deixando nenhuma esperança de que alguém no futuro iria superá-lo, e já que para o mundo o aniversário do deus foi o começo de suas boas-novas [euangelia]”. Roma também possuía a deusa Iustitia (Justiça), que tinha como segundo nome Augusta, como se, com a chegada do imperador de mesmo nome, uma era de justiça, através do império, havia chegado ao mundo.

Dessa forma, por meio do império romano, por vontade de seus deuses, Justiça e Salvação haviam chegado ao mundo, na pessoa de César, Kyrios (Senhor). Bem, não é preciso se esforçar muito para perceber que o mundo no qual os cristãos viveram não era muito receptivo. Embora houvesse certa “tolerância” (não em termos Iluministas e pós-iluministas) com relação à adoração a um e outros deuses sincronicamente (mesmo o culto ao imperador não visava substituir os demais), com exceção dos judeus, toda adoração a um deus desconhecido seria tida pelo império como religio ilicita (religião ilícita). Essa era o caso do “movimento-Jesus”, o incipiente cristianismo.

Algumas passagens irão nos ajudar a entender o que os primeiros cristãos passaram. Em primeiro lugar, eles seriam taxados como ímpios, pois não cumpririam os deveres religiosos para com os deuses, pois para estes novos conversos, “ainda que existam alguns que são chamados de deuses, quer no céu ou sobre a terra — como há muitos “deuses” e muitos “senhores” —, para nós, porém, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem todas as coisas existem e por meio de quem também nós existimos” (1 Co 8:5-6). Os primeiros cristãos igualmente poderiam ser taxados como ateus (como, de fato, foram), pois não acreditavam na existência de outros deuses e o Deus a quem adoravam parece e, ao mesmo tempo, não parece o Deus dos judeus.

Recapitulando a questão dos deuses atrelados ao seio familiar, muitos desses primeiros conversos do mundo gentílico também sofreriam estigmas de seus familiares e, possivelmente, exclusão de seu convívio, pois poderiam ser acusados atrair sobre sua família a ira dos deuses com sua desobediência e rebeldia (situação semelhante, muito provavelmente, a pessoas que adotam o cristianismo em algumas partes da África e do Oriente Médio). Podemos ter uma noção disso através de 1 Coríntios 8 – 10, onde Paulo responde se um converso deve ou não comer da carne sacrificada a ídolos, uma situação que não seria rara naqueles dias. O apóstolo afirma tanto que o ídolo é nada (8:4) quanto que eles podem ser demônios (10:20-21). Em outra passagem, 1 Tessalonicenses 1, Paulo afirma que os conversos abandonaram seu antigo caminho no qual adoravam ídolos, para servir ao verdadeiro Deus. Para o apóstolo, os ídolos são eidolon, um termo usado na literatura judaica e, agora apostólica, para se referir aos deuses que outros povos adoram, que não passam de “espectro”, “ilusão”. Portanto, como seria para um recém-converso uma reunião em que sua família o convida para comer à mesa a carne sacrificada a Júpiter?

Outra passagem que nos ajuda a entender o que esses primeiros cristãos enfrentaram é Atos 16:16-26. A partir do v. 16, somos informados que, tendo procurado um lugar para orar, veio ao encontro de Paulo e Silas uma mulher possuída de espírito adivinhador. O texto nos informa que essa mulher dava muito lucro aos seus donos. Ao repetir-se tal situação por muitos dias, o apóstolo, indignado, ordenou, em nome de Jesus Cristo, que o espírito saísse, o que aconteceu na mesma hora. O resultado foi que Paulo e Silas foram aprisionados e açoitados. A acusação era a seguinte: eles, de acordo com seus acusadores, sendo judeus (isso é importante, pois os judeus, por vários motivos, mas principalmente por não adorarem os deuses e não terem a “piedade” referida acima eram persona non grata) perturbavam a cidade (fazendo-a perder a fonte de lucro), propagando costumes que não se podiam aceitar, nem praticar, porque eles eram uma comunidade de romanos (ou seja, com sua “piedade” e lista de deuses muito bem estabelecida).

Assim, sob tal acusação, não haveria advogado de defesa, de modo que as autoridades consentiram com a punição e os próprios magistrados rasgaram as roupas dos apóstolos e ordenaram o açoite, lançando-os na prisão, sob a recomendação que fossem mantidos com toda a segurança. Eles foram levados para o “cárcere interior” (possivelmente uma cela para os mais perigosos), tendo os pés prendidos no tronco. E razão de tudo isso? Não é porque eles apenas estavam convidando as pessoas a servirem outro Deus, mas porque, ao fazerem isso, estavam colocando em risco o bem-estar social, político e econômico daquela cidade, ao introduzir um novo Deus que exigia exclusividade, traindo as políticas romanas quanto às religio licita/ilicita. Um incidente semelhante pode ser visto em Atos 19:23-41, onde a razão pela qual Paulo é levado para depor no Areópago é porque ele tem pregado uma “nova doutrina”, “coisas” e “deuses estranhos” (vv. 18-20).

Mas, de todos esses riscos, opor-se ao culto, à figura e à história de Roma e dos seus imperadores era, sem dúvida, o mais ousado. Por causa disso, Tiago, irmão de João, Paulo e Pedro depuseram sua vida, e muitos outros cristãos ao longo dos primeiros quatro séculos, com seu sangue, testemunharam disso. A razão é porque eles anunciavam que o verdadeiro Soter (Salvador), o Filho legítimo de Deus, Jesus, o Messias de Israel, anunciou o seu euangelion (boas-novas) de que o Deus Único de Israel estava estabelecendo, através de sua pessoa, o seu reino, definitivamente. Pilatos mesmo poderia testemunhar disso, quando ouviu Jesus dizer que, se Ele quisesse, jamais Roma o teria crucificado (Jo 19:11). Esse Jesus, o Messias, embora morto, ressuscitou e se tornou o verdadeiro Kyrios (Senhor), não apenas de Israel, mas de Roma e de toda a terra. Paulo e os novos conversos davam testemunho desse acontecimento cósmico, que trouxe a era da Iustitia Dei (Justiça de Deus) à toda a terra, a verdadeira paz e segurança com Deus, para todos que aceitam o seu senhorio. Duas passagens nos ajudam a entender melhor isso.

Na abertura de sua carta ao Romanos, Paulo, um cidadão romano, se apresenta como servo do Messias Jesus (e não de César), separado para o euangelion (evangelho, boas-novas) de Deus (e não de Roma), o qual foi prometido pelos profetas, que anunciavam a chegada de Seu Filho, o herdeiro ao trono davídico e, portanto, o único legítimo rei dos judeus. Ele se tornou, como afirma o Salmo 2, Filho de Deus, que proclama às nações a chegada da soberania de Deus, que deve levá-las à humilde obediência a ele (e não a César): Jesus, o Messias, nosso Kyrios! E graças a ele, Paulo recebeu o chamado e graça para anunciar a todos, até os que moram em Roma, que eles também estão sendo convocados a baixar as armas e, como o apóstolo, se tornarem servos, não de César, mas de Jesus, o Messias (1:1-7).

Desta vez, escrevendo aos que moravam numa das mais importantes colônias do império romano, habitação de veteranos de importantes batalhas, Paulo se dirige aos filipenses (2:9-11) com uma das mais belas e poderosas declarações acerca do reino de Deus em Jesus. Para exortar os membros daquela igreja à unidade, o apóstolo apela para o exemplo do Messias, “que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo”, mas, humilhando-se, tornou-se servo obediente, até a morte de cruz. Exatamente por isso, através de sua ressurreição, o Messias foi exaltado, tendo recebido um nome acima de qualquer outros – inclusive César. Isso aconteceu para que, ao seu nome, todo joelho se dobre (inclusive César), não apenas na terra, mas em todo o cosmo. Citando Isaías 45:23, que se encontra no contexto da soberania de Deus sobre a nação da Babilônia, fato possível por ser ele o Único Deus e verdadeiro Senhor, Paulo finaliza seu apelo apontando o cumprimento dessa passagem e a chegada do reino de Deus à esfera humana, de modo que todos reconheçam isso no momento que reconhecerem que Jesus, o Messias, é Kyrios – e não César! E essa soberania do Messias, diferentemente de César, não foi alcançada pela força ou violência, mas pelo seu amor, serviço e sacrifício (cf. Mc 10:40-45)

Conclusão

O cristianismo nasceu em um mundo repleto de manifestações de religiosidade. Porém, a nova forma de viver que propunha era antagônica às narrativas e pretensões de Roma, contrária ao mundo cheio de deuses da cultura ao redor. Numa sociedade em que a religião era o tecido no qual as outras peças da vida estavam bordadas (e isso é importante manter em mente), a adoção de um novo Deus que resulta na rejeição dos demais, além da lealdade a um único Senhor-Kyrios, que não César, seria visto – como, de fato, foi – como uma grande ameaça à ordem estabelecida. Sua nova forma de vida era o resultado de uma proclamação específica: que o Deus criador, tendo prometido, através dos profetas, agir no mundo, cumprindo suas promessas e trazendo seu reino, finalmente havia entrado em cena definitivamente na vida, morte e ressurreição de Jesus, o Messias. Esses eventos provocaram a irrupção de uma nova criação, uma nova era, na qual o Jesus crucificado e ressurreto havia se tornado Kyrios (Senhor) e Soter (Salvador) de toda a terra, convidando todas as pessoas e nações a se renderem a ele, dando suas vidas em serviço de muitos. Dessas coisas, os apóstolos e primeiros conversos eram apenas testemunhas e, ao assim serem/fazerem, estendiam o domínio desse novo soberano (não sem riscos) até os confins da terra, até que toda a terra se enchesse dele, como as águas cobrem o mar.


Notas

1 Bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Adventistas de São Paulo, campus Engenheiro Coelho e Licenciado em História pela mesma instituição. E-mail: felipelopesp@icloud.com

2 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=prayer&sort=date&ac=no

3 Escolhi o termo “cristianismo” apenas por questão prática, pois seria um anacronismo se referir ao movimento que vemos no NT, o qual teve lugar dentro do judaísmo, como “cristianismo”, sendo que este é um nome posterior.

4 N. T. Wright. Paul and the faithfulness of God. Minneapolis: Fortress Press, 2013, p. 261.

5 Idem, p. 254.


Bibliografia

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2 comentários

  1. Lorena Velho Responder

    Tema.maravikhiso! Como médica, tenho observado que ao longo da vida dos meus pacientes, é a espiritualidade, o exercício da fé que os mantém mais saudáveis, mais equilibrados e mais socialmente estáveis.

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