Confiança no Espírito de Profecia

Confiança no Espírito de Profecia


* Declaração Oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia votada na Conferência Geral de 1995. Texto original em inglês encontra-se postado no site oficial da Associação Geral da IASD. Posteriormente, na Conferência Geral de 2015, criara-se um outra declaração, complementar a esta, já traduzida e postada no site oficial da Divisão Sul-Americana da IASD.


 

Nós, os delegados reunidos em Utrecht para 56ª sessão da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, expressamos louvor e agradecimento a Deus por sua dádiva graciosa que é o Espírito de Profecia

Em Apocalispse 12, João, o Revelador, identifica a igreja nos últimos dias como os “restantes … os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (verso 17). Acreditamos que neste breve relato profético, o Revelador está descrevendo a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que não apenas guarda “os mandamentos de Deus” mas tem “o testemunho de Jesus [que] é o espírito da profecia” (Apocalipse 19:10)

Na vida e ministério de Ellen G. White (1827-1915), vemos a promessa de Deus cumprida para prover a igreja remanescente com o “espírito da profecia.” Embora Ellen G. White nunca se atribui o título de “profeta”, acreditamos que ela realizou o trabalho de um profeta e muito mais. Ela disse: “Minha obra inclui muito mais do que esse nome [profetisa] significa” (Mensagens Escolhidas, Volume 1, p. 36); “Se outros me chamam assim [profetisa], não discuto com eles” (ibid., p. 34); “Minha obra inclui muito mais do que esse nome significa. Considero-me uma mensageira a quem o Senhor confiou mensagens para Seu povo” (ibid., p. 36).

O propósito principal de Ellen G. White fora direcionar atenção para as Sagradas Escrituras. Ela escreveu: “Pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à luz maior” (Evangelismo, p. 257). Ela acreditava que embora seus escritos fossem uma “luz menor,” eles eram luz e que a fonte desta luz é Deus.

Como adventitas do sétimo dia, acreditamos que “Em Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessário à salvação. As Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa” (O Grande Conflito, p. 7). Consideramos o cânon bíblico já completo. Contudo, também acreditamos, como acreditavam os contemporâneos de Ellen G. White, que seus escritos possuem autoridade divina, tanto doutrinal quanto para a vida cristã. Portanto, recomendamos:

1) Que como igreja procuremos, pelo poder do Espírito Santo, aplicar, mais abundantemente em nossas vidas, os conselhos inspirados contidos nos escritos de Ellen G. White e

2) Que aumentemos nossos eforços para publicar e circular estes escritos pelo mundo.

Esta declaração fora aprovada e votada pela sessõa da Conferência Geral em Utrecht, Holanda, 30 de junho de 1995.

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