A Chuva Serôdia e O Alto Clamor

A Chuva Serôdia e O Alto Clamor


William Paul BradleyWilliam Paul Bradley (1897-1985) foi depositário do escritos de Ellen G. White no White State (1966-1980), secretário na Divisão Ásia-Pacífico Sul, secretário associado na Associação Geral, secretário na Comissão de Rádio da Divisão Norte-Americana. Missionário em campos estrangeiros, o Pr. Bradley escreveu diversos artigos que podem ser encontrados no site da Revista Ministry.


Tradução: Hugo Martins

“A Chuva Serôdia e O Alto Clamor” (original em inglês: The Latter Rain and the Loud Cry)”, de W. P. Bradley, fora, primeiramente, publicado em quatros, em marçoabril, maio e junho de 1972, respectivamente, na revista Ministry,® International Journal for Pastors, www.MinistryMagazine.org.  Usado com permissão.


EMBORA as profecias da Palavra de Deus e as mensagens direcionadas especialmente a este povo, os adventistas do sétimo dia chegaram a um entendimento da natureza dos últimos eventos da história do mundo e sua relação com eles. Nesses eventos, e através da igreja, Deus trará uma mensagem final decisiva a todas as nações; logo então encerrará o juízo no Céu e enviará Jesus para executar esse juízo sobre os habitantes da terra e tomará Seu lugar por direito como Rei dos reis e Senhor dos Senhores.

Grandes e momentosos eventos são esses e trememos ao imaginar a sua importância para o movimento o qual tocamos parte. Quanto depende Deus de nós para fazermos a nossa parte para que ele acabe com o conflito que tem assolado quase desde o início da história deste mundo entre o governo de Deus e as pretensões do maligno usurpador.

Jesus viera para tornar possível a nossa redenção, cumprir as justas reivindicações da lei de Deus e oferecer mediante sua abundante graça a reconciliação com Deus uma herança da vida eterna na nova terra.

Mas a história não termina com a cruz e a ressurreição. Salta adiante à culminação do plano de Deus, quando Jesus terá, pessoalmente, vindo para tomar o controle deste mundo em sua última acirrada batalha contra o poder de Satanás, selar os santos pôr um fim ao pecado. Antes que esses eventos climáticos tomem o seu curso, o plano de Deus envolve a pregação da última mensagem de misericórdia ao mundo, oferecendo Sua salvação e levando almas a encontrar abrigo em Seu amor da fúria que há de se seguir.

Somos Nós ‘O Povo’?

É possível que sejamos aqueles que representam a nós mesmos no mundo porvir? Que estejamos no centro da realização dos propósitos de Deus? Sermos aqueles que entendem e interpretam ao mundo a mente de Deus como encontra-se revelado nas Escrituras? Que sabemos onde nos encontramos no fluxo do tempo? Que sejamos as testemunhas de Deus para esta última geração? Se assim for, estamos, então, sob o juízo constante de Deus se não exercitarmos cada dom e fazermos toda a preparação possível para fazermos nossa parte fiel e diligentemente.

Escreveu a serva do Senhor com uma pena inspirada:

“O Senhor dá ao povo uma verdade especial quando este se encontra em situação difícil. Quem ousa recusar-se a publicá-la? Ele ordena a Seus servos que apresentem o último convite de misericórdia ao mundo. Eles não podem permanecer silenciosos; a não ser com perigo de sua alma. Os embaixadores de Cristo nada têm que ver com as conseqüências. Devem cumprir seu dever e deixar os resultados com Deus.” – O Grande Conflito, pp. 609-610.

“Terrível é a crise para a qual caminha o mundo.” –Ibid., p. 604.

“O Senhor do Céu não enviará Seus juízos destinados a punir a desobediência e transgressão, até que sejam proclamadas Suas advertências. Não encerrará o tempo da graça até que a mensagem seja mais distintamente proclamada.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 6, p. 19.

“Estamos diante de importantes e solenes acontecimentos. As profecias estão em cumprimento. Uma estranha e acidentada História está sendo registrada nos livros do Céu. Tudo em nosso mundo se mostra em estado de agitação. Há guerras e rumores de guerras. As nações estão iradas, e é chegado o tempo dos mortos serem julgados. Os acontecimentos se sucedem, alternando-se e apressando o dia de Deus, que está muito próximo. Só nos resta, por assim dizer, um pequeno instante.” –Ibid., p. 14.

A Descrição dos Eventos Finais

Em seu importante livreto “Preparação para A Crise Final,” o Prof. Fernando Chaij mostra um diagrama dos eventos finais, começando com o nosso tempo e extendendo-se até o Segundo Advento de Cristo e o início do milênio, mas não necessariamente mostrado em ordem cronológica. Ele os lista como:

  1. Um movimento de reforma (na igreja).
  1. O selamento.
  1. A chuva serôdia.
  1. O alto clamor, a obra derradeira de Deus.
  1. A sacudidura.
  1. O tempo antecedente à tribulação.
  1. O fim da provação.
  1. O tempo da tribulação; as sete últimas pragas.
  1. A Segunda Vinda de Cristo. 10. O milênio.

Conforme estudamos esses eventos, focaremos a nossa atenção nos números 3 e 4 da lista acima, a saber, a chuva serôdia e o alto clamor. Mas esses eventos devem ser vistos no contexto de todos os eventos que adentram a experiência da igreja e do mundo no desdobramento do futuro.

Um Movimento de Reforma

O que é este movimento de reforma que é exigido na igreja? Qual é a situação que clama por reforma? Em que pontos a reforma tomará lugar? O cenário profético é claro: a igreja é Laodiceia e Laodiceia é “infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3:17). Disse Ellen White:

“A igreja é, agora, como um vasto hospital, repleta de doentes espirituais.” –Manuscrito 108, 1901.

A respeito da mornidão dos laodiceanos, escreveu ela:

“Professam amar a verdade, todavia são deficientes no fervor e no devotamento cristãos. Não ousam desistir inteiramente e correr o risco dos incrédulos; não se acham, no entanto, dispostos a morrer para o próprio eu e seguir exatamente os princípios de sua fé …

“Não se empenham inteiramente e de coração na obra de Deus, identificando-se com seus interesses; mas se mantêm afastados e estão prontos a deixar seus postos quando os mundanos interesses pessoais o exijam. Precisam da obra interior da graça no coração.” –Testimonies, vol. 4, pp. 87-88.

A doença que aflige este corpo mostra quatro sintomas:

  1. Deficiência no fervor e no devotamento cristãos.
  1. Relutante em morrer para o próprio eu.
  1. Não se empenham inteiramente e de coração na obra de Deus.
  1. Precisam da obra interior da graça no coração.

O Maior Perigo de Laodiceia

Porventura, o maior erro de Laodiceia e maior perigo presente cai em seu hábito de perder tempo e negligenciar a oportunidade de mudar seu modo de pensar e rumo da sua vida. Laodiceia conhece a verdade, é muito bem versada na doutrina, tem as profecias para animá-la e em seu coração reconhece que uma mudança deve vir. Sobre tudo isso ela diz: “Posteriormente, quando Deus tomar o controle direto será o tempo.” Assim pensando, ela condena a si mesma a afundar-se ainda mais no pântano da auto-estupefação enquanto a crise das eras alcança o horizonte.

“Foi-me mostrado o povo de Deus esperando que ocorresse alguma mudança, que um compulsivo poder deles se apoderasse. Mas ficarão decepcionados, pois estão em erro.  Precisam agir; precisam lançar por si mesmos mãos ao trabalho, e clamar fervorosamente a Deus por um genuíno conhecimento de si próprios.” –Ibid., vol. 1, p. 261.

“Aos preguiçosos na vinha do Senhor a mensagem laodiceana é enviada.” –The SDA Bible Commentary, Ellen G. White Comments, on Rev. 3:14, p. 961.

Reformas Virão

Este movimento de reforma tornar-se-á uma realidade. Haverá aqueles velando pelas almas que receberão o conselho da Testemunha Verdadeira, que estarão a postos para reformar as suas vidas e preparando-se para a bênção prometida. Será como eram nos dias de Josué quando o povo estava reunido para prepararem-se para a conquista de Canaã e chamado soara no campo do líder apontado do Senhor: “Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós” (Josué 3:5).

“Fiquei profundamente impressionada pelas cenas que recentemente passaram diante de mim, à noite. Parecia existir um grande movimento – um trabalho de reavivamento – em ação em vários lugares. Nosso povo movia-se em linha e respondia ao apelo de Deus. Meus irmãos, o Senhor está falando a cada um de nós. Não ouviremos a Sua voz? Não espevitaremos nossas lâmpadas e não agiremos como homens que esperam a vinda de seu Senhor? O tempo atual é dos que pedem que se comunique a luz, dos que exigem ação.” –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 515.

A Chuva Serôdia.

Chegamos, agora, a discussão dessa experiência da igreja na obra derradeira que transformará, literalmente, a igreja, dando uma nova vida e um novo poder, tornando-a um instrumento vital nas mãos de Deus para dar ao mundo sua mensagem evangélica final. Esta experiência da chuva serôdia é graciosa e rica, doce e saborosa, poderosa e emocionante. Traz ao indivíduo crente um nível de dedicação cristã no qual todas as barreiras para a obra da graça no coração são removidas, o Espírito Santo toma o controle das mentes e dos corpos prontamente aptos e a vida inteira no falar e no agir torna evidente ao mundo a natureza da justiça de Cristo e a da eficácia do Seu poder redentor.

Primeiramente, note que a chuva serôdia e o alto clamor estão tão intimamente relacionados que são quase indistinguíveis.

“Ouvi os que estavam revestidos da armadura falar sobre a verdade com grande poder. Isto produzia efeito. Muitos tinham sido amarrados; algumas mulheres pelos maridos, e crianças por seus pais. Os sinceros, que tinham sido impedidos de ouvir a verdade, agora avidamente a ela aderiam. Fora-se todo o receio de seus parentes, e somente a verdade lhes parecia sublime. Haviam estado com fome e sede da verdade; esta lhes era mais querida e preciosa do que a vida. Perguntei o que havia operado esta grande mudança. Um anjo respondeu: “Foi a chuva serôdia, o refrigério pela presença do Senhor, o alto clamor do terceiro anjo.”” –Primeiros Escritos, p. 271.

É, logo, evidente que isto não é uma transformação que homens, por mais dedicados que sejam, podem fazer por si, mas, unicamente, um poder celeste que pode realizar.

“Não é o poder que procede dos homens que torna a obra bem-sucedida, mas o que provém dos seres celestes, operando por intermédio do homem, este é o que leva a obra à perfeição. Um Paulo pode plantar, e um Apolo regar, mas é Deus quem dá o crescimento. O homem não pode fazer a parte da obra que pertence a Deus.” –Serviço Cristão, p. 260.

Quando o Espírito for derramado, o instrumento humano receberá atenção menor e o método da apresentação da mensagem será de menor significância do que a mensagem em si.

“Sob os aguaceiros da chuva serôdia as invenções do homem, o humano mecanismo, serão por vezes assolados, os limites da autoridade do homem serão qual cana quebrada, e o Espírito Santo falará com poder convincente por meio do vivo instrumento humano. Ninguém observará então a ver se as sentenças estão bem torneadas, se a gramática está impecável. A água viva fluirá nos próprios condutos de Deus.” –Mensagens Escolhidas, livro 2, pp. 58-59.

Pentecostes e 1844

Em dois períodos da história da igreja, manifestações especiais da obra do Espírito Santo podem ser vistas:

  1. No Pentecostes, após a ascensão de Cristo ao Céu, no momento da Sua entronização ali, o derramamento prometido por Cristo fora recebido em toda a sua plenitude. Sob o poder desta experiência, os discípulos começaram a pregar impetuosamente.

“Mas depois da ascensão de Cristo, Sua entronização em Seu reino intercessório foi assinalada pelo derramamento do Espírito Santo. No dia de Pentecoste foi dado o Espírito. As testemunhas de Cristo anunciavam o poder do Salvador ressurreto. A luz do Céu penetrou na mente obscurecida dos que tinham sido enganados pelos inimigos de Cristo. Agora O contemplavam elevado “a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.”” –Parábolas de Jesus, p. 120.

Dramático fora o resultado deste testemunhar cheio do Espírito no mundo pagão.

“A espada do Espírito cintilava à direita e à esquerda. Novamente afiada com poder, penetrava até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas. A idolatria que andara misturada com o culto do povo, foi derribada. Novo território foi acrescentado ao reino de Deus. Lugares antes estéreis e desolados, entoavam-lhe os louvores.” –Evangelismo, p. 698.

O Pentecostes é uma amostra do que pode vir a passar na experiência da igreja no presente imediato e no futuro.

“Quando pusermos o coração em unidade com Cristo, e a vida em harmonia com Sua obra, o Espírito que caiu sobre os discípulos no dia de Pentecostes será derramado sobre nós.” –Ibid., pp. 697, 698.

  1. Na proclamação da mensagem do advento de 1844, especialmente no clamor da meia-noite entre verão e o início do outono desse ano, tivemos uma outra revelação do que pode acontecer sob o dom divino e este registro foi escrito por aquela que, pessoalmente, viveu essa experiência e estava fortemente envolvida em seu cerne.

“A mensagem: “Aí vem o Esposo” – não era tanto uma questão de argumento, se bem que a prova das Escrituras fosse clara e conclusiva. Ia com ela um poder impulsor que movia a alma.  Não havia discussão nem dúvidas. …  Naquele tempo houve fé que atraía resposta à oração – fé que tinha em vista a recompensa. Como aguaceiros sobre a terra sedenta, o espírito de graça descia aos que ardorosamente o buscavam. Os que esperavam em breve estar face a face com seu Redentor, sentiram uma solene e inexprimível alegria. O poder enternecedor do Espírito Santo conferiu aos fiéis rica medida de bênçãos, sensibilizando-lhes o coração.” – O Grande Conflito, pp. 402-403.

“O poder que tão fortemente sacudiu o povo no movimento de 1844 se revelará novamente. A mensagem do terceiro anjo irá avante, não em voz baixa, mas num alto clamor.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 5, p. 252.

Várias questões podem ser levantadas: se esta rica concessão do Espírito Santo é o que nós, como adventistas, precisamos, se o dom é tão básico na vida dos cristãos, se é a experiência tão necessária para encerrar a obra, por que não sabemos mais sobre ele por que não a temos?

Seria por causa de um senso inquietante de despreparo para então firmarmos um compromisso de vida?

Seria por que temos nos afastado devido a temermos que pareçamos fanáticos e queiramos parecer pessoas normais e equilibradas? Era Paulo, Pedro, ou, no caso, Jesus considerados como um homem “equilibrado”?

Seria por que nós adventistas estejamos tão ocupados, tão envolvidos em planos, viajando, escrevendo e organizando quando deveríamos estar mais interessados com preparação espiritual.

Pedir pela Chuva Serôdia

SOMOS encorajados a pedir pela chuva serôdia, nos é dado tempo e ideia com a finalidade de entender como ela pode ser recebida. A promessa contida na profecia de Joel 2:28-29 não foi limitada ao Pentecostes, como nos é dito:

“Era como se por séculos esta influência estivesse sendo reprimida, e agora o Céu se regozijasse em poder derramar sobre a igreja as riquezas da graça do Espírito.” –Atos dos Apóstolos, p. 38.

Acima de tudo, nos é ordenado:

““Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia.” Não fiqueis satisfeitos, pensando que no decorrer normal da estação a chuva cairá. Pedi-a. As convocações da igreja, como nas reuniões campais, as assembléias da igreja local, e todas as ocasiões em que há trabalho pessoal em favor das almas, são oportunidades determinadas por Deus para dar tanto a chuva temporã como a serôdia.” –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 508.

“Podem as circunstâncias parecer favoráveis a um abundante derramamento dos chuveiros da graça. Mas Deus mesmo deve ordenar que caia a chuva. Não devemos, portanto, ser remissos nas súplicas. Não devemos confiar na atuação comum da providência. Devemos orar para que Deus descerre a fonte da água da vida.” –Ibid., p. 509.

Não sabemos quando a chuva serôdia, em sua plenitude, será derramada; não nos é revelado nem na Bíblia nem por Ellen White.

“Não tenho nenhum tempo específico de que falar, no qual tenha lugar o derramamento do Espírito Santo – quando o poderoso anjo descer do Céu, e se unir com o terceiro anjo na conclusão da obra para este mundo; minha mensagem é que nossa única segurança é estarmos prontos para o refrigério celeste, tendo nossas lâmpadas preparadas e ardendo. Cristo nos disse que vigiássemos; “porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.” “Vigiai e orai” é a recomendação a nós dada por nosso Redentor.” –Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 192.

O Alto Clamor, A Obra Derradeira de Deus.

É durante o alto clamor que mensagem do evangelho, pregada e levada adiante pelos mensageiros de Deus, chegará a um fim. Temos uma concisa, mas vívida descrição deste movimento no capítulo “O Alto clamor” em Primeiros Escritos, páginas 277-279. É uma visão que eleva os espíritos que parece levá-los na antecâmara do trono de Deus no Céu, para ver Sua poderosa mão operando (Desde a minha adolescência tenho lido este livro e tenho sonhado com o tempo quando eu possa participar na experiência de ajudar a soar o alto clamor. Estou, ainda, firmemente convencido que essas cenas virão à tona e desejo que seja em breve). Note as sentenças condensadas e veja o quanto é falado nas linhas desse pequeno capítulo. Tenho colocado todo ele neste capítulo. Nenhum estudo do alto clamor estaria completo sem ele.

“Vi anjos, no Céu, indo apressadamente de um lado para outro, descendo à Terra, e ascendendo de novo ao Céu, preparando-se para a realização de algum acontecimento importante. Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram comunicados ao anjo, e, descendo ele, a Terra foi iluminada com sua glória. A luz que acompanhava este anjo penetrou por toda parte, ao clamar ele poderosamente, com grande voz: “Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível!” A mensagem da queda de Babilônia, conforme é dada pelo segundo anjo, é repetida com a menção adicional das corrupções que têm entrado nas igrejas desde 1844. A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor. E o povo de Deus assim se prepara para estar em pé na hora da tentação que em breve devem enfrentar. Vi uma grande luz repousando sobre eles, e uniram-se destemidamente para proclamar a mensagem do terceiro anjo.

“Foram enviados anjos para ajudar o poderoso anjo do Céu, e ouvi vozes que pareciam fazer ressoar em toda parte: “Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus Se lembrou das iniqüidades dela.” Essa mensagem pareceu ser adicional à terceira mensagem, unindo-se a ela, assim como o clamor da meia-noite se uniu à mensagem do segundo anjo em 1844. A glória de Deus repousou sobre os santos, pacientes e expectantes, e deram fielmente a última advertência solene, proclamando a queda de Babilônia, e chamando o povo de Deus para sair dela para que possam escapar de sua terrível condenação.

“A luz que se derramou sobre os expectantes penetrou por toda parte, e aqueles, nas igrejas, que tinham alguma luz e que não haviam ouvido e rejeitado as três mensagens, obedeceram à chamada, e deixaram as igrejas decaídas. Muitos tinham chegado à idade de responsabilidade pessoal, desde que estas mensagens haviam sido proclamadas, e resplandecera sobre eles a luz; e tiveram o privilégio de escolher a vida ou a morte. Alguns escolheram a vida e tomaram posição com os que estavam esperando o seu Senhor e guardando todos os Seus mandamentos. A terceira mensagem deveria fazer sua obra; todos deveriam ser provados por meio dela, e os que são preciosos deveriam ser chamados das corporações religiosas. Um poder compulsivo movia os sinceros, enquanto a manifestação do poder de Deus trazia temor e repreensão aos parentes e amigos incrédulos, de modo que não ousavam embaraçar os que sentiam a obra do Espírito de Deus sobre si, e tampouco tinham poder para fazê-lo. A última chamada foi levada aos pobres escravos, e os que eram piedosos entre eles derramaram seus cânticos de arrebatadora alegria ante a perspectiva de sua feliz libertação. Seus senhores não os podiam impedir; o medo e o espanto os conservavam em silêncio. Grandes prodígios eram operados, doentes eram curados, e sinais e maravilhas seguiam os crentes. Deus estava na obra, e cada santo, sem temer as conseqüências, seguia as convicções de sua própria consciência e unia-se com os guardadores de todos os mandamentos de Deus; e com poder proclamaram amplamente a terceira mensagem. Vi que esta mensagem se encerrará com poder e força muito maiores do que o clamor da meia-noite.

“Servos de Deus, dotados de poder do alto, com rosto iluminado e resplandecendo com santa consagração, saíram para proclamar a mensagem provinda do Céu. Almas que estavam espalhadas por todas as corporações religiosas responderam à chamada, e os que eram preciosos retiraram-se apressadamente das igrejas condenadas, assim como fora Ló retirado às pressas de Sodoma antes de sua destruição. O povo de Deus foi fortalecido pela excelente glória que sobre ele repousava em grande abundância e o preparou para suportar a hora da tentação. Vi, por toda parte, uma multidão de vozes a dizer: “Aqui está a paciência dos santos: aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”” –Primeiros Escritos, pp. 277-279.

A literatura de Ellen G. White sobre o alto clamor é extensiva e comentários encontram-se espalhados por muitos livros e encontrados em muitas referências periódicas. Em adição ao capítulo de Primeiros Escritos, temos o Capítulo 38 no Grande Conflito, “O Último Convite Divino.” Os seguintes aspectos do movimento do alto clamor deveriam ser notados, conforme encontra-se presentes em várias declarações da pena de Ellen G. White:

  1. O segundo e o terceiro anjo de Apocalipse 14 são ajuntados pelo anjo de Apocalipse 18 em proclamar a queda de Babilônia e chamar o povo de Deus a sair dela. Ver Primeiros Escritos, página 277, acima e também:

“Esta passagem  [Ap 18:1-4] indica um tempo em que o anúncio da queda de Babilônia, conforme foi feito pelo segundo anjo do capítulo 14 do Apocalipse, deve repetir-se com a menção adicional das corrupções que têm estado a se introduzir nas várias organizações que constituem Babilônia, desde que esta mensagem foi pela primeira vez proclamada, no verão de 1844.” –O Grande Conflito, p. 603.

“As profecias de Apocalipse dezoito logo se cumprirão. Durante a proclamação da mensagem do terceiro anjo, “outro anjo” descerá “do Céu, tendo grande poder”, e a Terra se iluminará “com a sua glória.” O Espírito do Senhor abençoará tão graciosamente os consagrados instrumentos humanos, que homens, mulheres e crianças abrirão os lábios em louvor e ações de graça, enchendo a Terra com o conhecimento de Deus e com Sua insuperável glória, como as águas cobrem o mar.” –The SDA Bible Commentary, Ellen G. White Comments, on Rev. 18:1, p. 984.

  1. A mensagem do alto clamor é cristocêntrica e é a mensagem da justiça que está em Cristo, recebida na vida do crente pela fé.

“A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Essa é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 6, p. 19.

“O tempo de prova está exatamente diante de nós, pois o alto clamor do terceiro anjo já começou na revelação da justiça de Cristo, o Redentor que perdoa os pecados. Este é o princípio da luz do anjo cuja glória há de encher a Terra.–Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 363. Os religiosos em geral divorciaram a lei do evangelho, ao passo que nós, por outra parte, quase fizemos o mesmo de outro ponto de vista. Não expusemos às pessoas a justiça de Cristo nem a ampla significação de Seu grande plano de redenção.” –Evangelismo, pp. 231-232.

  1. O alto clamor tem um conteúdo profético e doutrinário distinto, com o Sábado como a questão principal.

“Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe tenha apresentado ao espírito e consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos que nunca tiveram oportunidade de ouvir as verdades especiais para este tempo. A obrigatoriedade do quarto mandamento nunca lhes foi apresentada em sua verdadeira luz. Aquele que lê todos os corações e prova todos os intuitos, não deixará que pessoa alguma que deseje o conhecimento da verdade seja enganada quanto ao desfecho da controvérsia. O decreto não será imposto ao povo cegamente. Cada qual receberá esclarecimento bastante para fazer inteligentemente a sua decisão.

O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido.” –O Grande Conflito, p. 605.

  1. O alto clamor apela por decisões rápidas e ousadas da parte de todo aquele que o ouve.

“Terrível é a crise para a qual caminha o mundo. Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus, decretarão que todos, “pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos”, se conformem aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado. Todos os que se recusarem a conformar-se serão castigados pelas leis civis, e declarar-se-á finalmente serem merecedores de morte. Por outro lado, a lei de Deus que ordena o dia de descanso do Criador, exige obediência, e ameaça com a ira divina todos os que transgridem os seus preceitos.” –Ibid., p. 604.

“A mensagem apresentada para o presente tempo é a última mensagem de graça a um mundo decaído. Os que têm o privilégio de ouvir e persistem em recusar atender à sua advertência, rejeitam a última esperança de salvação. Não haverá um segundo tempo de graça.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 6, p. 19.

  1. O alto clamor é um chamado ao povo de Deus para sair de Babilônia e não um chamado a abandonar a Igreja Adventista do Sétimo Dia organizada.

“Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem de verdade. Não o recebais, não lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem, mas ele correu antes de ser enviado.” –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 41.

  1. O alto clamor resulta em um movimento em massa de novos crentes como membros da igreja e o retorno de muitos apostatados.

“Por outro lado, quando a tempestade da perseguição realmente irromper sobre nós, as ovelhas genuínas ouvirão a voz do verdadeiro Pastor. Serão feitos esforços abnegados para salvar os perdidos, e muitos que se desviaram do aprisco retornarão para seguir o grande Pastor. O povo de Deus se unirá e apresentará ao inimigo uma frente unida. … Então a mensagem do terceiro anjo se transformará num alto clamor e toda a Terra se iluminará com a glória do Senhor.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 6, p. 401.

“Muitos têm deixado o convite evangélico passar desatendido; foram provados e experimentados; mas enormes obstáculos, qual montanhas, pareciam avolumar-se diante deles, obstruindo-lhes o progresso. Por meio de fé, perseverança e coragem, muitos transporão esses entraves e avançarão para a gloriosa luz.

“Quase inconscientemente, ergueram-se barreiras no caminho reto e estreito; colocaram-se pedras de tropeço na estrada; estas serão afastadas daí. As salvaguardas que falsos pastores têm lançado em torno de seus rebanhos, tornar-se-ão em nada; milhares virão para a luz, e trabalharão para difundir a luz.” –Evangelismo, pp. 692-693.

  1. Alguns não subsistirão diante de provações e não receberão o testemunho da Verdadeira Testemunha e serão sacudidos; a igreja prevalecerá e as fileiras encerrar-se-ão.

“O Senhor operará para que os descontentes sejam separados dos verdadeiros e leais. Aqueles que, como Cornélio, temerem a Deus darem glórias a Ele tomarão seus lugares. As fileiras não serão diminuídas. Aqueles que permanecerem firmes e fiéis fecharão os postos que foram feitos por aqueles que tornaram-se ofendidos e apostatados,” –Manuscript 97, 1898.

“Satanás operará seus milagres para enganar; estabelecerá seu poder como supremo. A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento — a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar. Ninguém senão os que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra de seu testemunho será encontrado com os leais e fiéis, sem mácula nem ruga de pecado, sem engano em sua boca.” –Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 380.

  1. No alto clamor, todos os recursos e forças da igreja estarão empenhadas –ministros, membros, crianças e novos conversos.

“Não é só pelos homens das altas posições de responsabilidade no ministério, não só pelos que são membros de mesas e comissões, não só pelos gerentes de nossos hospitais e casas publicadoras, que deve ser feita a obra que fará que a Terra seja cheia do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar. Esta obra só pode ser efetuada se toda a igreja desempenhar sua parte, sob a guia e no poder de Deus.” –Pacific Union Recorder, March 24, 1904.

“Ver-se-ão … muitos correndo de uma parte para outra, constrangidos pelo Espírito de Deus, para levar a luz a outros. A verdade, a Palavra de Deus, é como um fogo em seus ossos, enchendo-os de ardente desejo de esclarecer os que se assentam nas trevas. Muitos, mesmo entre os iletrados, proclamam agora as palavras do Senhor. Crianças são impelidas pelo Espírito a ir e declarar a mensagem do Céu. O Espírito será derramado sobre todos quantos se submeterem a Suas sugestões e, pondo à margem todo o maquinismo humano, suas regras inibidoras e cautelosos métodos, proclamarão a verdade com a força do poder do Espírito. Multidões receberão a fé e unir-se-ão aos exércitos do Senhor.” –Evangelismo, p. 700.

  1. O alto clamor é de alcance mundial.

“Durante o alto clamor, a igreja, ajudada pelas providenciais interposições de seu exaltado Senhor, difundirá o conhecimento da salvação tão abundantemente, que a luz será comunicada a toda cidade e vila. A Terra será cheia do conhecimento da salvação. O poder renovador do Espírito de Deus haverá tão abundantemente coroado de êxito os intensamente ativos instrumentos, que a luz da verdade presente irradiará por toda parte.” –Ibid., p. 694.

“O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo, deve iluminar a Terra toda com a sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder.” –O Grande Conflito, p. 611.

  1. O alto clamor manifesta um extraordinário poder (ver Primeiros Escritos, p. 278), tanto para aqueles que o pregam, como para aqueles que o ouvem.

“À medida que a mensagem do terceiro anjo se avoluma num alto clamor, grande poder e glória acompanharão sua proclamação. Os semblantes do povo de Deus brilharão com a luz do Céu.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 7, p. 17.

  1. O alto clamor não é uma exibição de fanatismo.

“Mas os ministros que levam a última mensagem de misericórdia aos homens caídos precisam não proferir palavras impensadas; precisam não abrir portas pelas quais Satanás encontre acesso à mente humana. Não é nossa obra experimentar, estudar para descobrir algo novo e sensacional que venha a suscitar excitação. …

“A atuação do Espírito Santo nos instrumentos humanos guardará a mente bem equilibrada. Não haverá suscitada excitação, para ser seguida de reação.” –Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 60.

  1. O alto clamor tem sido postergado, e a igreja deveria preparar-se e ir em busca do alto clamor.

“Deus chama a todos, tanto os pregadores como o povo, para que despertem. Todo o Céu está alerta. As cenas da história terrestre estão em rápido desfecho. Achamo-nos entre os perigos dos últimos dias. Maiores perigos se encontram diante de nós, e ainda não estamos despertos. Esta falta de atividade e fervor na causa de Deus, é terrível. Este mortal torpor vem de Satanás.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 1, pp. 260-261.

“Se cada soldado de Cristo houvesse cumprido seu dever, se cada vigia nos muros de Sião houvesse dado à trombeta um sonido certo, o mundo poderia ter ouvido a mensagem de advertência. Mas a obra está com anos de atraso. Enquanto os homens dormem, Satanás avança furtiva e decididamente.” –Ibid., vol. 1, p. 261.

“É chegado o tempo em que, por intermédio dos mensageiros de Deus, o rolo do livro se abrirá ao mundo. A verdade contida na primeira, segunda e terceira mensagens angélicas, tem de ir a toda nação, tribo, língua e povo; ela deve iluminar as trevas de todo continente, e estender-se às ilhas do mar. Não deve haver dilação nessa obra.

“Nossa divisa deve ser: Para a frente, sempre para a frente! Anjos do Céu irão adiante de nós, a preparar-nos o caminho. Nosso cuidado pelas regiões distantes nunca poderá ser deposto enquanto a Terra inteira não for iluminada com a glória do Senhor.” –Obreiros Evangélicos, p. 470.

“Sê paciente, soldado cristão. Ainda um pouco, e Aquele que há de vir virá. A noite de fatigante esperar, de vigia e tristeza, está quase passada. Em breve será dada a recompensa; o dia eterno há de raiar. Não há tempo agora para dormir – não há tempo para se desperdiçar em inúteis lamentos. Aquele que se arrisca a cochilar agora, perderá preciosas oportunidades de fazer bem. É-nos concedido o bendito privilégio de ajuntar molhos na grande colheita; e cada alma salva será mais uma estrela na coroa de Jesus, nosso adorável Redentor. Quem está ansioso por depor a armadura, quando, continuando um pouco mais a batalha, conquistará novas vitórias, e ganhará novos troféus para a eternidade?” –Serviço Cristão, p. 260. (Ler, também, Profetas e Reis, pp. 536-537).

O Tempo da Graça Encerrado

Finalmente o momento da verdade tem chegado, a última mensagem de advertência tem soado, Jesus nos Céu declara: “Está consumado,” o tempo da graça tem terminado e as portas da misericórdia não estão mais abertas. A solenidade deste momento mal pode ser descrita. Tudo o que podemos fazer é preparar pessoas para o céu que devem estar prontas antes que seja proclamado: “Está consumado.”

“Aquele que tem sido nosso Intercessor; que ouve todas as orações e confissões dos penitentes; que é representado com um arco-íris, o símbolo de graça e amor, por cima da cabeça, em breve cessará Sua obra no santuário celestial. A graça e a misericórdia descerão então do trono, e a justiça tomará o seu lugar. Aquele a quem Seu povo tem esperado assumirá a função a que tem direito -a de Juiz Supremo.” –The SDA Bible Commentary, Ellen G. White Comments, on Rev. 22:10-12, p. 989.

A Igreja e Sua Liderança

VOLTEMOS nossa atenção agora a um estudo de um aspecto desta experiência do alto clamor que diz respeito a todos nós profundamente. O modelo geral da cronologia que nós conhecemos, os detalhes do tempo que estão escondido de nós. Sabemos da descrição profética que deveríamos estar com a mente preparado para dois desenvolvimentos: (1) uma aparente demora na vinda de Cristo; (2) uma surpresa assustadora quando ele vier. Para o nosso próprio benefício espiritual, para o benefício da população expectante, precisamos estudar o significado desses tremendos eventos e nossa relação com eles. Para que tenha, então, um efeito purificador sobre nós. Purificará as nossas vidas, fortalecerá nossos desejos, unificará nossos planos de ação.

Agora, perguntemos: tem Deus algo a nos dizer como líderes da igreja, presidentes, pastores, evangelistas, educadores e departamentais? Podemos estar certos de que Ele não tem nos ignorado. Vamos rever, brevemente, alguns dos conselhos direcionados ao ministério, especialmente, no que diz respeito à chuva serôdia e ao alto clamor.

Acima de quaisquer outras qualificações, a preparação espiritual do ministro é primeira importância.

“Muitos apresentam as doutrinas e teorias de nossa fé; sua apresentação, porém, é como o sal que não tem sabor; pois o Espírito Santo não está operando em seu ministério destituído de fé. Eles não abriram o coração para receber a graça de Cristo; desconhecem a operação do Espírito; são como a farinha sem levedo; pois não há um princípio a operar em todo o seu labor, e deixam de ganhar almas para Cristo. Não se apoderam da justiça de Cristo; esta é uma veste não usada por eles, uma desconhecida plenitude, uma fonte intacta.” –Evangelismo, p. 697.

“Ministros, presidentes de associações, não importa quem ou quê, estão todos sob os olhos de Jeová, o que te leva a descobrir se seus meios agradam ao Senhor. Está pronto e preparando-se para a mudança final?” –Manuscrito 21, 1903.

  1. O ministério deve ser responsivo para iluminar e remover pedras de tropeço de suas vidas.

“É necessária uma reforma entre o povo, mas essa deve começar seu trabalho purificador pelos pastores.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 1, p. 469.

“Como ministros, como cristãos, devemos trabalhar para retirar as pedras de tropeço do caminho. Devemos remover cada obstáculo. Vamos confessar e perdoar cada pecado, que o caminho do Senhor seja preparado, que Ele participe em nossas assembleias e nos impacte com a Sua rica graça. O mundo, a carne e o maligno devem ser vencidos.” –Review and Herald, March 22, 1887.

“Foi-me mostrado, que a reforma de saúde faz parte da mensagem do terceiro anjo, e está tão intimamente ligada a ela como o braço e a mão estão ao corpo. Vi que, como um povo, devemos realizar um movimento de vanguarda nesta grande obra. Os pastores e o povo devem agir em harmonia. O povo de Deus não está preparado para o alto clamor do terceiro anjo. Têm a fazer por si mesmos uma obra que não devem deixar que Deus faça por eles. Deixou Ele esta obra para que eles a fizessem. É uma obra individual; um não a pode fazer por outro.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 1, p. 486.

“Deus exige que o apetite seja purificado e que se pratique a renúncia quando se trata de coisas que não são boas. Essa obra tem de ser executada antes que Seu povo possa aparecer perfeito diante dEle. Ibid., vol. 9, pp. 153-154. Devemos aprender que condescender com o apetite constitui o maior embaraço para o desenvolvimento mental e a santificação.” –Ibid., p. 156.

  1. O ministro deve esquivar-se da auto-exaltação e exaltar, unicamente, a Deus.

“Só o Senhor deve ser exaltado. Conserve-se cada agente humano em seu lugar, e não procure ficar no lugar em que Deus devia estar. Já tem havido muita confiança no homem.” –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 319.

“Já há demais altiva presunção no agente humano. Deus não pode trabalhar com tal elemento de orgulho. Se este não for abandonado, se o eu não for humilhado, Deus não poderá trabalhar.” –Ibid., p. 326.

  1. O testemunho do ministro um aspecto e um poder maior.

“Levante-se a igreja e arrependa-se de suas prevaricações diante de Deus. Levantem-se os vigias, e deem à trombeta sonido certo. É uma advertência definida que temos de proclamar.” –Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 126.

“Muitos que professam possuir grande luz estão andando em fagulhas de seu brilho. Eles precisam ungir os seus lábios com a brasa viva do altar, para que possam difundir a verdade como homens inspirados. É grande o número dos que vão para o púlpito com discursos sem vida, sem nenhuma luz do Céu.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 5, p. 252.

Ellen White descreve como alguns ouvintes reagiram à pregação negligente da mensagem do advento:

“Alguns [aqueles que têm ouvido a verdade] falam em tom de elogio, embora fosse como um cavalo ou uma vaca que eles estivem avaliando com o propósito de comprar se as condições lhes fossem favoráveis.” –Carta 22, 1892.

  1. Metodologia: Unidos em times; cooperar; convocar, treinar e ajudar a preparar membros.

“É egoísmo os homens que julgam ter algum trabalho a fazer pelo Mestre, desejarem fazer sozinhos o seu trabalho, e recusarem ligar-se àqueles que para eles seriam um auxílio, só por temerem não obter todo o crédito de fazer o bom trabalho que eles se gabam que farão. Tem isso grandemente embaraçado a obra de Deus. Que um irmão lance mão de outro. Uni um Pedro a um João. Anime cada um a seu irmão a ficar a seu lado, fazendo trabalho zeloso, interessado, como coobreiros na grande obra. Podem dois ou três orar juntos, cantar juntos os louvores a Deus e crescer até a estatura completa de coobreiros de Deus. Deve ser alimentada a perfeita harmonia.” –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 329.

“Algumas vezes os ministros trabalham em excesso; procuram tomar todo o trabalho em suas mãos. Isto os exaure e prejudica; contudo continuam a abarcar tudo. Parece que pensam que só eles devem trabalhar na causa de Deus, ao passo que os membros da igreja ficam ociosos. Esta não é, de maneira alguma, a ordem de Deus.” –Evangelismo, p. 113.

“Ao trabalhar em lugares onde já se encontram alguns na fé, o ministro deve não tanto buscar a princípio, converter os incrédulos, como exercitar os membros da igreja para prestarem cooperação proveitosa. Trabalhe com eles individualmente, tentando despertá-los para buscarem eles próprios experiência mais profunda, e trabalharem por outros. Quando estiverem preparados para apoiar o ministro mediante orações e serviços, maior êxito há de lhe acompanhar os esforços.” –Obreiros Evangélicos, p. 196.

  1. O ministro nunca pode livrar-se resolver as questões em jogo.

“Se nossos ministros considerassem quão brevemente os habitantes do mundo serão congregados diante do trono do juízo de Deus, a fim de responder pelos atos praticados no corpo, com que fervor não trabalhariam eles juntamente com Deus, no sentido de apresentar a verdade! Quão ardentemente não se esforçariam a guiar os homens a aceitarem a verdade! Quão incansavelmente não trabalhariam para desenvolver a causa de Deus no mundo, proclamando, por palavras e atos, que “já está próximo o fim de todas as coisas”.” –Evangelismo, pp. 17-18.

  1. Mais é para ser realizado do que o ministro considera possível.

“É demasiado fraco o apego que os embaixadores de Cristo muitas vezes têm às realidades eternas. Se os homens andarem com Deus, Ele os esconderá no abrigo da Rocha. Assim abrigados, podem ver a Deus tal como Moisés. Pelo poder e luz que Ele comunica podem compreender e realizar mais do que seu finito julgamento havia considerado possível.” –Atos dos Apóstolos, p. 363.

O Papel da Organização

O quanto a organização contará na experiência da igreja na chuva serôdia e no alto clamor? Enfraquecer-se-á a organização e ao indivíduo será a única unidade efetiva? Qual o papel dos organizadores e dos departamentais? Qual o papel das campanhas evangelísticas planejadas, das escolas bíblicas à distância, das publicidades, dos contatos de reuniões? Não parece haver qualquer orientação na instrução dos Testemunhos de Ellen G. White que quaisquer departamentos da igreja são inúteis ou sem efetividade. Analisando as instruções, a ênfase é posta sobre o preparo espiritual e a ação enérgica.

“Sei que o Senhor ama Sua igreja. Ela não deve ser desorganizada ou esfacelada em átomos independentes. Não há nisto a mínima coerência; não existe a mínima evidência de que tal coisa venha a se dar.” –Mensagens Escolhidas, livro 2, pp. 68-69.

“Disse [Garmire] que os dirigentes da igreja todos haviam de cair por exaltação própria, e outra classe de homens humildes viria para a frente, a qual faria coisas maravilhosas. … Esse engano foi-me revelado. … Mas a palavra de Deus veio de Deus a mim: “Não os creiais, não os enviei!”” –Ibid., p. 64.

Mensagem Enviada em 1913 a Ser Lida na Assembleia da Conferência Geral:

“Quando, durante a noite, não consigo dormir, ergo o coração a Deus em oração e Ele me fortalece e dá certeza de que está com Seus servo a ministrarem no campo pátrio e nas terras distantes. Sou animada e beneficiada ao compreender que o Deus de Israel ainda guia Seu povo, e que continuará a ser com eles, até ao fim.” –Ibid., p. 406.

O Presidente da Associação

O papel do presidente da associação é engrandecido pela ênfase posta sobre a parte vital que ele tocará como líder da força de trabalho da associação local. A descrição desse papel pode ser sumarizada como a seguir:

  1. As qualificações espirituais do presidente.

“Devem [aqueles em autoridade, presidentes] ir possuídos do Espírito Santo. A posição de um homem não o torna um jota ou um til maior à vista de Deus; é só o caráter que Deus toma em consideração.” –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 362.

“O homem que sente em grande maneira que está a serviço de Jesus Cristo, aspirará a amizade de Deus. Humilhar-se-á diante de Deus, para que ele não seja nada e Deus seja tudo Tal homem é co-participante de Cristo, habilitado a presidir uma Associação de Estado.” –Ibid., p. 328.

“As palavras de Cristo são pronunciadas com a mesma veracidade aos presidentes de Associações, anciãos de igrejas e aos que ocupam posição de oficiais em nossas instituições: “Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.”” –Ibid., p. 369.

  1. Havia presidentes em anos anteriores que lhes faltavam o preparo adequado para seu trabalho, e a respeito de um, escreveu Ellen G. White:

“Ele é como um homem perdido na floresta, cego por uma perigosa auto-confiança. …

“Chegaram-se a mim e me disseram: Esses homens estão a tornarem-se tão sábios para seguirem um tão claro “Assim diz o Senhor.” Eles estão se afastando de Deus. …

“Despertem, despertem de seu estupor, vós que estais sob o controle de outras mentes humanas. Não mais permitam-se tratar com indiferença assuntos que precisam ser apresentados ao público com clareza. Seu presidente não compreende onde se encontra à vista de Deus. Influências se aproximaram de modo que eles afastou a sua mente de preparar-se para o que é essencial para esses últimos dias. E como ele tem se afastado de Cristo, o espírito de comercialismo tem ocupado a sua mente. A Luz do mundo foi ofuscada. Há uma profissão de conhecer a Deus, mas há, com frequência, uma negação a Ele em suas palavras e ações.” –Manuscrito 127, 1907.

A declaração a seguir é uma mensagem lida pelo presidente da Conferência Geral aos delegados na assembleia da Conferência Geral e aos presidentes de campo:

“As decisões que foram tomadas em várias situações mostraram que alguns dos homens escolhidos não eram homens de habilidade consagrada, de valor por sua experiência em viver ligado a Deus. Eles tornaram-se importantes aos próprios olhos, sábios em seu próprio entendimento. …

“Palavras não podem descrever o resultado de uma postura infiel, homens não convertidos em lugares sagrados. …

“Santificação mediante o Espírito Santo liga o caminho e os passos do homem ao caminho e passos de Deus.” –Manuscrito 91, 1899.

“Coisa alguma separará a alma de Deus de maneira tão rápida e decidida, trazendo a derrota, como elevar o homem em sua alma a vaidade e falar orgulhosa e ostensivamente, e de maneira imperiosa aos seus semelhantes, que são a propriedade de Deus” (Palavras dirigidas aos oficiais da Conferência). –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, pp. 319-320.

  1. Presidentes de associações e seus departamentais devem aceitar a responsabilidade em dar exemplo moral e liderança missionária.

“Que aqueles que não podem fazer o mesmo, vão para onde não atrapalhem a obra de Deus. Isso é especialmente aplicável àqueles que se encontram à testa da obra. Se eles erram, tudo dá errado. Quanto maior a responsabilidade, maior a ruína em caso de infidelidade. Se os irmãos dirigentes não cumprem fielmente seu dever, os liderados também não atenderão aos seus.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 1, pp. 677-678.

“Os que ocupam posições de influência e responsabilidade na igreja, devem estar na dianteira na obra de Deus. Se avançarem relutantemente, outros nem se moverão. Mas “seu zelo estimulará muitos.” Se sua luz arder brilhante, mil tochas se acenderão à sua chama.” –Serviço Cristão, p. 175.

“Os presidentes de campo, em especial, têm uma obra decidida a fazer. Aqueles que se posicionam como sentinelas precisam ser despertados; pois são eles vigias, confiado a eles a obra de soar a última nota de advertência a um mundo que perece. São postos em obra de confiança, como os homens a quem são confiados a pregação da última mensagem de misericórdia. Agora não é o momento de apresentar ao povo uma mensagem sem interesse, sem vida.” –Manuscrito 59, 1912.

“Se os oficiais de uma associação quiserem desempenhar-se com êxito das responsabilidades que lhes são confiadas, devem orar, devem crer, devem confiar em que Deus Se sirva deles como instrumentos para manter as igrejas da associação em bom funcionamento. Esta é a sua parte a cultivar na vinha. Precisa haver muito mais responsabilidade pessoal, precisa-se considerar e planejar muito mais, pôr muito mais vigor mental no trabalho feito para o Mestre. Isso ampliaria a capacidade da mente, e daria mais aguda percepção quanto ao que fazer, e à maneira pela qual o executar.” –Obreiros Evangélicos, p. 416.

  1. Presidentes de campo são responsáveis em organizar sua força de ministros e leigos para assegurar resultados maximizados:

“Eu, agora, convoco presidentes de associações e homens em posições de responsabilidade a pôr em funcionamento todos os recursos possíveis os quais membros de igrejas possam aprender a como trabalhar por aqueles que perecem. Que aqueles que tenham experiência ensinem aqueles que são inexperientes. Que eles orem juntos e examinem a Palavra de Deus junto.” –Carta 314, 1907.

“Todo o homem que possa trabalhar, trabalhe. O melhor dirigente não é aquele que faz sozinho a maior parte do trabalho, mas o que obtém dos outros a maior produção.” –Evangelismo, pp. 96-97.

“É a obrigação de cada cristão ser santificado. A igreja deve tomar sua responsabilidade individual; não pode ser conferida a qualquer ministro. Eles podem ajudar, mas nunca poderão fazer a vossa obras. A igreja de Deus é a grande depositária da verdade. Elas devem ter proeza, eficiência e habilidade como missionárias locais.” –Carta 38, 1890.

  1. Sem considerar a competência da liderança e a excelência dos planos, provisões devem ser feitas por Deus para orientar e pelo Espírito Santo para guiar nos caminhos de Deus.

“A menos que os que em _____ podem ajudar sejam despertados ao senso de seu dever, não reconhecerão a operação de Deus quando se fizer ouvir o alto clamor do terceiro anjo. Quando irradiar a luz para iluminar a Terra, em vez de virem em auxílio do Senhor, desejarão cercear Sua obra para atender as suas acanhadas idéias. Permiti-me dizer-vos que o Senhor trabalhará nesta última obra de um modo muito fora da comum ordem de coisas e de um modo que será contrário a qualquer planejamento humano.

“Haverá entre nós os que sempre desejarão dominar a obra de Deus, para ditar até que movimentos se farão quando a obra avançar sob a direção do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará maneiras e meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos. Surpreender-se-ão os obreiros com os meios simples que Ele usará para efetuar e aperfeiçoar sua obra de justiça.” –Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 300.

Todos Os Departamentos e Instituições Unidas

“Cada departamento de nossa obra, cada instituição ligada com a nossa causa, deve ser conduzida dentro de princípios de cooperação e generosidade. Toda ramificação da obra, enquanto mantém seu caráter distinto, procure proteger, fortalecer, e colaborar com as outras ramificações. Homens de habilidade e características diversas são empregados para desenvolver vários ramos da obra. Esse tem sido sempre o plano de Deus. Cada obreiro deve empregar seus esforços especiais no seu próprio setor, mas é o privilégio de cada um estudar e trabalhar para a saúde e bem-estar do corpo todo do qual ele é membro.

“Que não haja anexação, concorrência, criticismo, mas cooperação é o plano de Deus para Suas instituições, pois “do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” Efésios 4:16”.–Testemunhos para A Igreja, vol. 7, p. 174.

“Planos bem definidos devem ser francamente apresentados a todos os que tenham que ver com eles, e deve haver a certeza de que tenham sido compreendidos. Então, exigi que todos os que se encontram na direção dos vários departamentos cooperem na execução desses planos.” –Evangelismo, p. 94.

“Mas a obra de Deus é uma só, em toda a sua grande vastidão, e os mesmos princípios devem controlar, o mesmo espírito se revelar, em todos os seus ramos. Tem de apresentar a marca do trabalho missionário. Cada departamento da causa se relaciona com todas as partes do campo evangélico, e o espírito que controla um departamento, será sentido através do campo todo.” –SDA Bible Commentary, vol. 2, p. 1029.

A Obra diante de Nós

A mensageira do Senhor faz-nos uma pergunta significativa, uma questão em que todos podemos ponderar:

“Temos perdido toda a nossa percepção como povo escolhido do Senhor, que deve representar a Cristo e proclamar ao mundo a última mensagem de misericórdia? “vós sois geração eleita.”” –Manuscrito 75, 1898.

Eu tenho a certeza que não perdemos. E acredito que sentimos a nossa obrigação. Temos a comissão evangélica original, e para cumpri-la, temos a nosso Senhor que está investido com autoridade infinita. Ademais, temos o manto profético de Apocalipse 14 e Apocalipse 18 posto sobre nossos ombros. O pensamento moderno, o alto criticismo de mensagem a nós confiada, um criticismo que se arrasta, até mesmo, em nossas fileiras, não devem ser permitidos a desviar-nos dessa missão. Não há qualquer engano no chamado feito a todos nós; e podemos, claramente, discernir e, ousadamente, planejar como responderemos a ele.

“A luz que recebemos sobre a terceira mensagem angélica é a legítima. O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere a esse assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. A intimação do Senhor aos Seus servos é esta: “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados.” Isaías 58:1.

“Nenhuma mudança deverá efetuar-se nos traços gerais de nossa obra. Deve permanecer clara e distinta como foi criada pela profecia.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 6, p. 17.

“Sobre nós repousa a pesada responsabilidade de advertir o mundo de sua condenação iminente. De todas as direções, de perto e de longe, vêm pedidos de ajuda. Deus convida Sua igreja a despertar, e revestir-se de poder. Há imortais coroas a ser ganhas; há o reino do Céu a ser alcançado; há o mundo, perecendo na ignorância, a se iluminado.” –Ibid., vol. 7, p. 16.

“Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros – fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. Nós não devemos ser surpreendidos neste tempo por eventos a um tempo grandes e decisivos; pois o anjo de misericórdia não pode ficar muito tempo mais a proteger o impenitente.” –Profetas e Reis, p. 278

“Uma crise acha-se precisamente diante de nós. Devemos agora, pelo poder do Espírito Santo, proclamar as grandes verdades para estes últimos dias. Não levará muito tempo para que todos tenham ouvido a advertência e tomado sua decisão. Então virá o fim. … Deus é o grande Obreiro por excelência, e por Sua providência prepara o caminho para que Sua obra se cumpra. Ele provê oportunidades, estabelece esferas de influência e condutos para as atividades. Se Seu povo estiver atento às indicações de Sua providência, e se dispuser a cooperar com Ele, verá cumprido um grande trabalho.” –Testemunhos para A Igreja, vol. 6, p. 24.

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