Os Três Dízimos do Antigo Testamento

Os Três Dízimos do Antigo Testamento


C. G. Tuland era Pastor na Associação de Illinois quando escreveu este artigo


Tradução: Hugo Martins

O artigo “Os Três Dízimos do Antigo Testamento” (Original em inglês: “The Three Tithes of the Old Testament”), por C. G. Tuland, fora publicado, inicialmente, em setembro de 1958 na revista Ministry,® International Journal for Pastors, www.MinistryMagazine.org.  Usado com permissão.


Alguns anos atrás, o editor de uma de nossas publicações da igreja me enviou uma carta a qual um irmão atribulado levantou algumas questões sobre o uso apropriado do dízimo. Enquanto ele, e nós conjuntamente, acreditamos que o dízimo tem que ser usado para a propagação do evangelho, um texto como Deuteronômio parecia admitir um uso a mais do que o serviços do Templo, levitas e sacerdotes. De fato, esse texto diz explicitamente que o sacerdote pode usar o dízimo para comer e beber para si, para a sua família e para o levita de sua própria cidade.

Para a graça daqueles que tem de responder questões desta natureza, eu gostaria de apresentar o sistema de dízimo do Antigo Testamento. Pode ser um consolo àqueles que acham difícil pagar o dízimo sob nosso sistema presente saber que nos tempos do Antigo Testamento haviam realmente três tipos diferentes de dízimo. Cada um deles tinha um propósito definido, e embora nem todos eles sejam obrigatórios no Novo Testamento cristão, o estudo da importância de cada um é muito relevante.

Os três tipos diferentes são estes:

1. O levítico, ou dízimo sagrado (Nm 18:21, 24).

2. O dízimo das festas (Dt 14:22–27).

3. O dízimo para os pobres (Dt 14:28–29).

O primeiro dízimo, que remonta a Abraão (Gn 14:18–20), é o dízimo sagrado dado aos levitas e sacerdotes por seu serviço no templo e na congregação no Antigo Testamento. Este é o dízimo continuamos a dar sob o sacerdócio de Melquisedeque no Novo Testamento. É o dízimo consagrado a Deus e à propagação do evangelho, e tem, portanto, validade para todos os crentes em Cristo.

O segundo dízimo tinha um aspecto totalmente diferente, e faríamos bem em contemplar seu significado e propósitos. Nossa geração iluminada se orgulhas de suas leis e de suas assistências sociais. Mesmo um estudo superficial do sistema de dízimo revela que milhares de anos atrás, Israel tinha algo que se assemelha ao Sistema de Fundos do Clube de Natal, tão somente com um significado social e religioso mais amplo. A lei levítica requeria de um judeu ir a Jerusalém em certas ocasiões. Na realidade, esta ordenança religiosa inclui uma provisão social definida—períodos de festividade para a família. E como o cabeça do lar deveria prover a despesa para as festividades? Reservando um segundo dízimo, aquele descrito em Deuteronômio 14:22–27, o dízimo para as festas. Assim, o segundo dízimo era dedicado para o bem do homem em si, para as festividades, e, especificamente, uma festividade com um propósito religioso, tal como ir a uma campal.

O terceiro dízimo era o dízimo para os pobres. E, de acordo com nosso texto em Deuteronômio 14:28–29, esse dízimo era dado apenas a cada terceiro ano. Como o texto declara, a produção tinha de trazida às “suas próprias cidades” para o levita, para o peregrino, para o órfão e para a viúva. Isso sugere que a distribuição não era voltada para o indivíduo, mas um projeto comunitário o qual cada um tinha de contribuir. Este dízimo, portanto, era para o próximo. Resumindo os três tipos de dízimo no período do Antigo Testamento, encontramos um conceito muito mais abrangente de dar do que geralmente assumimos, dando, inclusive, o primeiro dízimo a Deus. segundo, o próprio bem-estar espiritual e físico do homem; e, terceiro, a necessidade do próximo. Deus, você e o próximo é uma boa trindade no planejamento em dar do dízimo.

Alguns de nossos leitores podem pensar que esta é uma ideia bastante romantizada. Na realidade, era [uma ideia] muito bem conhecida entre os judeus e praticado entre os piedosos. No livro de Tobias, que de acordo com R. H. Charles foi escrito entre 350 e 170 A.E.C. (The Apocrypha and Pseudepigrapha of the 0.T. [Os Apócrifos e Pseudoepígrafos do A,T.], vol 1, p. 185), encontra-se a seguinte declaração: “Eu levava comigo a Jerusalém as primícias, os primogênitos, os dízimos do rebanho e do gado e a primeira tosquia das ovelhas; e dava-os aos sacerdotes, descendentes de Aarão, para o altar. Eu também ofertava o dízimo do trigo, do vinho, do óleo, das romãs e das outras frutas, aos levitas que estavam de serviço em Jerusalém” (Tb 1:6–7). Este é o primeiro, ou dízimo sagrado. Tobias, então, continua: “Quanto ao segundo dízimo, eu o calculava numa quantia correspondente a seis anos e o gastava cada ano em Jerusalém. . . .” (Tb 1:7–8).

A tradução do comentário sobre o terceiro dízimo, a seguir, tem sido empregada de diferentes modos, por diferentes estudiosos. Em razão de Charles mencionar o dízimo dado aos órfãos, às viúvas e aos prosélitos, devemos assumir que ele se refere ao terceiro dízimo, o único dízimo dedicado aos pobres, e não dado anualmente, mas apenas de três em três anos. A tradução de Bunsen (Alemão) é digna de aceitação, pois traduz corretamente o significado original. Ele diz: “Quanto ao terceiro dízimo, dava-o àqueles a quem pertencia,” isto é, “aos pobres, às viúvas e aos órfãos.”

O historiador judeu Flávio Josefo menciona o costume de pagar os três dízimos: “Em adição aos dois dízimos que eu já tenho orientado vocês a pagar todos os anos, uma para os levitas e outros para as festas, vocês devem separar um terceiro dízimo a cada três anos à distribuição de provisões que faltam às viúvas e aos órfãos” (Antiguidades IV 240; edição de Loeb).

Um estudo mais aprofundado de algumas das leis do Antigo Testamento seria bastante proveitoso para os ministros e membros da igreja igualmente, pois, se analisadas corretamente, podem aparentar ser bastante modernas e revestidas com a preocupação pelo bem-estar espiritual do indivíduo, da família e da comunidade. Podemos refletir sobre estes aspectos da economia de Israel e sobre os benefícios em examinar nosso próprio dizimar e nossa assistência sistemática a partir desta perspectiva.

19 comentários

  1. Fernando Responder

    Fica bem esclarecido que somente o terceiro dízimo é aplicável a era cristã, considerando que não temos mais levitas e sacerdotes e nem o templo de Jerusalém.

      • João Responder

        Claro que sim…
        Pessoas egoístas vão sempre “enxergar” motivos para não serem fiéis a Deus, e ainda ficar com a consciência “tranquila”!!!
        Deus tenha misericórdia!!!

        • Washington Responder

          Pessoas fanaticas e histericas, sempre serao dissimuladas desobedencendo as ordem do divino, e queram execulta obras pra ser salva como paga o dizimo como vc faz, a biblia e muito clara com relação ao dizimo pra quem era e o motivo de ser dado, mas e claro o orgulhoso e prepotente cristão ignorante ser acho o mordomo de Deus. E diz quê quem não segue suas ideias de infiel, mas sabem esses quê estão de acordo com a palavra de Deus.

          • Eu

            Não dou nada no templo. Ajudo quem precisa. Isso é fazer a obra

        • Leandro Responder

          De uns tempos para cá, tenho pesquisado sobre dízimo, porque nunca entendi nem vi a abastança de Ml 3_10 , ou seja, se a maldição de quem não entrega dízimo é real, a benção também deveria ser.. já tem uns 4 meses que parei com a prática do dízimo e não vi diferença alguma, mas confesso que ainda procuro me aprofundar no assunto, se eu perguntar a qualquer pastor, a resposta será sempre a mesma.
          Comecei a me intrigar sobre o dízimo no dia que um pastor disse que o maior dizimista do antigo testamento, era Abraão, mas Genesis só mostra isso uma única vez, e foram dízimos de despojos da guerra a qual Deus o abençoou com a vitória.

  2. Aura Responder

    Cê a palavra de Deus deve ser comprida ao Pé da letra , aqui tem interpretação do homem , prá mim não tem valor .oque me vale é a Palavra , oque demostra tudo isso que igreja só quer os 10 por cento , quem Cê esclarece com o espírito santo não aceita nada vindo do homem.

    • Nilo alves Responder

      Deus eo mesmo,hontem,e hoje, não mudou seu conserto,quer. Que nos quantinuamos sendo fiel,ao reino,dele corpo alma espírito,em tudo… primícias,e na sua sementeira,,,

      • Ademir José Sobral Responder

        João, a verdade liberta. Deus não mandou ninguém na dispensação da graça da 10 por cento. Isso era da Lei e era para os Judeus. Hoje na dispensação da graça é contribuições. 2. Corintos 9: 7.
        Deuteronomio 26: 12. Eles não leem nos púlpitos,onde o texto é claro,que os dízimos era para os órfãos, as viúvas, os estrangeiros e os Levitas que tomavam conta do templo. Ai se querem trazer dízimos pra hoje, deem a quem é de direitos, os orfãos, as viúvas.

  3. Viviana Responder

    Dízimo é tão importante? Por que Jesus não falou NADA a respeito, e nem os discípulos? Falou muito sobre AMOR né ! Se vc me dizer q o dízimo e pra hj, então Guardar o sábado tbm é ! Ou usamos toda a LEI ou nenhuma !

  4. Felipe Responder

    Sim o sábado tbm e , Paulo guardou o sábado , era fabricante de tendas , do primeiro dia da semana ( domingo não existe na biblia ) ate sexta e no sábado pregava e convencia judeus e gregos , Atos 18 v 3 e 4 e tbm era de pregação e guarda para gentios , fora de Israel e ate fora do templo , Atos 13 v 42 a 44 , Atos 16 v 13 , Atos 17 v 2 …Jesus tbm era carpinteiro , na semana e no sábado , pregava , curava , fazia bem q é licito , Lucas 4 v 16 e 31 , Marcos 6 v 2 e 3 …ele só não tinha sua profissão no sábado , ensinou a forma certa e correta de observar o sábado, por isso disse q o Senhor do sábado , Marcos 2 v 27 e 28 , Mateus 12 v 8….E no sepultamento de Jesus , Maria e as mulheres guardaram o sábado conforme o mandamento , Lucas 23 v 54 a 56…o sábado foi guardado muitos anos morte e ressurreição de Jesus , Glória a Deus. Sendo que foi abençoado e santificado na criação do mundo , antes da lei e do pecado , Genesis 2 v 1 a 3 , Êxodo 20 v 11 , Êxodo 16 v 28 a 30 , dia q se o gentio guardar agrada a Deus , Isaías 56 v 1 a 7..amém..

    • Israel Responder

      Excelente.comentario li cada versiculo mas ainda tenho duvida, sou dizimista so para a igreja(nao pagava dizimo.para os pobres apenas esmolas pequenas). Como alguem disse num comentario nao percebo grande diferença financeira pelo fato de ser dizimista mas tambem nao perdoei sinceramente muita gente que ja me prejudicou, cono o Senhor Jesus disse que se tem algo contra seu proximo se reconcilia com ele antes de dar oferta, ja tentei mas fui peejudicado por essas pessoas novamente e não perdoei sinceramente mais. Deus nunca deixou faltsr nada para mim sempre me cuidou como um filho, nao sou rico mas tenho o que preciso , materialmente o suficiente(3 carros com 10 anos ou mais de uso uma casa grande mas nao mansão e minha firma con 2 ajudantes sendo so 1 carteira assinada), tenho saude e minha familia é unida(eu com minha esposa e filhos). Quanto ao sábado nunca guardei como está na Biblia mas sinto que meu trabalho nao prospera nesse dia. Vou tentar ser mais fiel e grato.

  5. Anônimo Responder

    Eu só não entendi é que dizimo é a décima parte. certo? então qdo eu tiro os 10% para os pobres eu ja dizimei. Isso a cada 3 anos.

  6. SONIA MARIA RIEN Responder

    5 TIPOS DE DÍZIMOS NA BÍBLIA
    Biblicamente, a prática do dízimo hoje não é lei para os cristãos, mas também não é condenável diante de Deus, já que quem contribui sadiamente na obra do Senhor o faz voluntariamente e por fé.

    Longe de querermos trazer alguma polêmica – embora entendamos que falar sobre dízimo não seja algo tão simples em nossos dias -, porque a depender das interpretações, sempre haverá pessoas a favor ou contra a sua prática.

    Contudo, esperamos esclarecer aos nossos leitores sobre cinco tipos de dízimos que as Escrituras falam, mas que nos púlpitos de nossas igrejas, em nossas escolas dominicais e em outras instâncias educacionais cristãs quase nunca são mencionados em sua abrangência.

    O dízimo de Abraão
    A primeira vez que a palavra “dízimo” é mencionada na Bíblia é em Gênesis 14.20: “E deu-lhe o dízimo de tudo”. Esta atitude de Abraão revela-nos o costume dos povos semitas daquela época de oferecerem a décima parte da produção de suas plantações e de seus animais ao Senhor ou a alguma autoridade específica, como ocorreu no caso do Rei de Salém (Gn 14.18).

    Todavia, nesse episódio, que aconteceu bem antes da Lei de Moisés, Abraão ofereceu a Melquesedeque o dízimo dos despojos de guerra. Porém, as Escrituras não explicam claramente o porquê do patriarca dar a contribuição.

    De acordo com Champlin[1], fora da cultura judaica havia muitas culturas antigas que praticavam o dízimo. Além disso, ainda segundo esse autor, a prática existia entre outros povos, tais como os gregos, os romanos, os cartagineses e os árabes. Para estas culturas, era um hábito que fazia parte da piedade religiosa.

    O dízimo dos levitas
    “Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação”, disse Deus (Nm 18.21). Os levitas passaram a receber esse auxílio consagrado porque não tinham nenhuma herança no meio dos israelitas (Nm 18.23). E essa contribuição servia para a sua manutenção.

    O dízimo dos dízimos
    Outro tipo de dízimo que havia nos tempos bíblicos era o dízimo dos dízimos, retirado do que os levitas recebiam dos israelitas. Essa contribuição era “considerada equivalente à do trigo tirado da eira e do vinho do tanque de prensar uvas” (Nm 18.27, NVI[2]).

    Em Neemias 10.38, está escrito que “o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando os levitas recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à Casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro”.

    Números 18.26 fundamenta esta verdade: “[…] também falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel […], deles oferecereis uma oferta alçada ao SENHOR: o dízimo dos dízimos […] e deles dareis a oferta alçada do SENHOR a Arão, o sacerdote”.

    O dízimo das festas
    O quarto tipo de dízimo mencionado na Bíblia é o dízimo festivo. Sobre este evento, Deus havia dado ordem para que, dentre os holocaustos, os sacrifícios, as ofertas alçadas, os votos, as ofertas voluntárias e a entrega dos primogênitos, os israelitas trouxessem ao lugar que Ele escolheria também os dízimos que deveriam ser extraídos dos nove décimos restantes da produção do povo[3], já que este deveria entregar aos levitas um décimo de suas colheitas, frutas e animais dos rebanhos.

    Nesse lugar que Deus, à época, iria escolher – ou seja, posteriormente Jerusalém -, o povo de Israel deveria comer esses dízimos perante o Senhor e se alegrar em Sua presença, celebrando a ocasião de maneira festiva (Dt 12.5-6, 11-12, 17-19).

    O dízimo trienal ou dízimo da caridade
    Podemos entender acerca do quinto tipo de dízimo pelo que está escrito em Deuteronômio 14.28-29:

    Ao fim de três anos, tirarás todos os dízimos da tua novidade no mesmo ano e os recolherás nas tuas portas. Então, virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em toda a obra das tuas mãos, que fizeres.

    Como mencionado, essa contribuição caridosa era feita a cada três anos, e era chamada de “o ano dos dízimos” (Dt 26.12). Ela não deveria ser levada ao tabernáculo, mas sim compartilhada com os pobres daquele tempo. Era um mandamento divino (Dt 26.13-14) e trazia consigo grandíssimas promessas de Deus:

    E o SENHOR, hoje, te fez dizer que lhe serás por povo seu próprio, como te tem dito, e que guardarás todos os seus mandamentos. Para assim te exaltar sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para glória, e para que sejas um povo santo ao SENHOR, teu Deus, com tem dito (Dt 26.18-19).

    O dízimo no Novo Testamento
    No Novo Testamento não encontramos nenhuma passagem bíblica que fortaleça a prática do dízimo como sendo uma lei para nós, gentios. Talvez você discorde do que estamos dizendo simplesmente por causa do texto que está em Mateus 23.23, quando o Senhor Jesus repreende alguns religiosos:

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.

    Para esclarecermos essa passagem precisamos fazer-nos algumas perguntas. Jesus era judeu? Sim. Os escribas e fariseus também o eram? Sim. Para Jesus, o que era mais importante? Os dízimos da hortelã, do endro e do cominho ou o juízo, a misericórdia e a fé? Sem dúvida o juízo, a misericórdia e a fé. Segundo o Mestre estes eram mais importantes. Outra pergunta: Em algum momento Jesus insinuou que essa prática era obrigatória para os gentios? Não, mas também nunca disse que os gentios tinham que guardar o sábado. Então esse tipo de pensamento pode ser perigoso. Aí entra o bom censo, o dízimo visava o DOADOR e nunca o dinheiro e seu valor. O dízimo é um princípio que também visava AJUDAR OS NECESSITADOS e essa foi a bronca que Deus deu nos dirigentes judeus em Malaquias 3.

    O que há no Novo Testamento são textos que enfatizam a liberalidade cristã, ou seja, a lei da generosidade. Por exemplo, na coleta para os cristãos pobres da Judeia, o apóstolo Paulo orienta os irmãos coríntios a que fossem generosos em seus donativos:

    E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. (2 Co 9.7

    A prática da liberalidade cristã provoca bênçãos efusivas da parte de Deus sobre quem tem um coração convertido e generoso:

    E Deus é poderoso para tornar abundantemente em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus (2 Co 9.8-11).

    Considerações

    Biblicamente, a prática do dízimo hoje não é lei para os cristãos, mas também não é condenável diante de Deus, já que quem contribui sadiamente na obra do Senhor o faz voluntariamente e por fé.

    Sem dúvida, as nossas contribuições tem servido para ajudar os necessitados, para expandir o Evangelho do Senhor Jesus Cristo pelo mundo através de missionários e de diversos meios de comunicação, para sustentar líderes que trabalham em tempo integral nas igrejas (2 Co 11.8-9; 1 Tm 5.18), para construções de congregações, onde podemos nos ajuntar como igreja e adorar a Deus de forma mais organizada, para criar, manter e ampliar projetos verdadeiramente sociais.

    Em suma, podemos contribuir consciente e eficazmente na obra do Senhor, “porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis” (Hb 6.10).

    _____________________

  7. Jessica Rony Responder

    Comecei a questionar o dizimo quando ajudei uma amiga que estava com o marido operado, sem trabalhar, passando fome com duas crianças em uma casa deploravel e fui questionada pelo meu Ex pastor que morava em um dúplex em condomínio fechado. Hoje, ex adv, sem denominação agradeço a Deus pela vida e renda por meio de caridade VOLUNTARIA.

  8. Marcelino kozak Responder

    Entendo que são três dízimos, mas 33,33% dos 10% e não 30% do Salário ou remuneraçào que recebemos. Escrevi também um comentário sobre isso. A igreja, na pessoa de seus líderes, estão roubando os dízimos do Senhor quando deixa de praticar a filantropia dos dízimos. Existem ainda outros tipos de entregar os dízimos!

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